Aconteceu na última sexta-feira (27), na Biblioteca Central dos Barris, em Salvador, a capacitação “Corra pro Abraço como instrumento de garantia e acesso a direitos para juventudes vulnerabilizadas”. Esse ciclo formativo buscou discutir sobre os direitos das juventudes e construir possibilidades para este público a partir das metodologias de arte-educação e educomunicação.
“Quando a gente fala de juventudes na pluralidade, é entendendo que temos juventudes pretas, quilombolas, ribeirinhas…”, explicou Laís Santana, presidenta do Conselho Estadual de Juventudes do Estado da Bahia.
Laís foi um dos nomes que compuseram a mesa da roda de conversa “Educação, direitos humanos, juventudes e acesso ao bem viver”, que ocorreu pela manhã. Junto com ela, estiveram Eduardo Machado, educador referência no projeto Juventude Negra e Participação Política da Cipó; Felipe Baqueiro, coordenador e educador no cursinho Enem Popular; e Eva Soares, estagiária de Educação Jurídica do Corra Juventude.
À tarde, os participantes da capacitação se dividiram em quatro grupos de trabalho: “A prática educomunicativa, suas linguagens e abordagens metodológicas”; “Corpo e memória: urgências e resistências como processo formativo”; “A arte negra do educar” e “Teorizando o fazer educomunicativo”. Os grupos se reuniram em seguida para apresentar os resultados e conclusões desses encontros.
No decorrer do dia, houve ainda algumas intervenções artísticas que utilizaram linguagens do teatro, da música e da poesia.
A capacitação foi uma iniciativa do Corra pro Abraço, programa vinculado à Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SEADES), em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Aliança de Redução de Danos Fátima Cavalcanti.