Corra pro Abraço discute capacitismo em formação de Redução de Danos

Na 11ª edição da Formação em Redução de Danos com foco na atenção às populações urbanas vulneráveis, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS) promoveu um debate sobre o tema “Pessoa com deficiência e capacitismo”. A iniciativa é do Programa Corra pro Abraço, em conjunto com a Superintendência dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a Universidade Federal da Bahia e a Aliança de Redução de Danos Fátima Cavalcante. A formação virtual ocorreu através do aplicativo Google Meet. 

O momento contou com a participação de assistidos do Programa Corra pro Abraço; profissionais da Redução de Danos; a equipe técnica da Superintendência de Políticas sobre Drogas/SJDHDS; e do Superintendente da Sudef, Alexandre Baroni. 

“Essa ação foi pensada pela Suprad e Sudef de forma conjunta, uma construção super produtiva e necessária. Ao longo da história de atuações da Sudef, desde 2011, tivemos importantes avanços de fortalecimento da garantia de direitos e inclusão das pessoas com deficiência em nosso estado. Avanços e realizações como o programa Passe Livre Intermunicipal e Digital; o projeto Pelô Acessível e do Parque Metropolitano de Pituaçu, a reinauguração da Cilba, o Dia D da PcD no mercado de trabalho, entre outras conquistas, que estão mudando as vidas das PcD’s”,  ressaltou Alexandre Baroni. 

A formação em Redução de Danos com foco na atenção às populações urbanas vulneráveis, objetiva conhecer, discutir e refletir sobre o tema, a partir do protagonismo das pessoas com deficiência. O diálogo abordou as temáticas “Capacitismo e Vulnerabilidades Sociais: identidade e alteridade” e “Redução de Danos e Acessibilidade: garantia de direitos das pessoas com deficiência”. 

Para Jefferson Araújo, jovem assistido do Corra pro Abraço e cadeirante, “ter conseguido a cadeira de rodas me proporcionou autonomia e um projeto de vida profissional a partir das oficinas do Corra.Graças a essas ações do Corra e da Sudef, construí meu projeto de vida profissional ao cursar faculdade e hoje ser um fotógrafo. Minha vida foi resignificada e isso tem me ajudado muito a mudar a visão capacitista que a sociedade tem das pessoas com deficiência”, declarou.

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